sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

PIN –UPS

FONTE de PESQUISA: http://www.fashionbubbles.com/2006/tudo-o-que-voce-sempre-quis-saber-sobre-as-pin-ups-sem-nunca-ousar-perguntar/Desenhadas ou fotografadas, elas encarnam há um século o ideal feminino dos homens, e tiveram em Marylin Monroe seu principal símbolo.São mulheres lindíssimas,fotografadas ou desenhadas,cuja figura era pendurada nos armários dos soldados com alfinetes(“to pin up”),daí o nome que receberam.As pin-ups nunca aparecem nuas,apenas vestidas de modo sensual(com lingeries,por exemplo) e possuem sempre um ar ingênuo.Tiveram seu auge nos anos 30-50,principalmente nos EUA.A pin-up mais célebre do século 20, Marilyn Monroe, contribuiu de maneira considerável para impor o clichê da boneca loira, passiva e inocente, à espera do bem-querer do homem.
Ela refletiu ao mesmo tempo as atitudes da sexualidade feminina e as esperanças de mudança.

Cada época fabricou uma pin-up que corresponde às suas próprias aspirações: ora uma deusa agressiva e conquistadora, ora um objeto sexual descerebrado.O termo “pin-up” data dos anos 40, mas ela existe desde a revoluçãoindustrial:no século 19, são reunidas as condições para a emergência do gênero,quando surgem os meios de produção das imagens em massa, uma classe média urbana e uma sociedade mais aberta à representação da sexualidade feminina. Aos poucos vão sendo difundidos, na Europa e nos Estados Unidos, os calendários sexy, os cartões-postais e os pôsteres de atrizes de teatro, por vezes nuas.

A revista americana “Life” vê surgir o primeiro grande fenômeno pin-up, em 1887: a “Gibson Girl”. Desenhada por Charles Dana Gibson, ela é burguesa, chique e está… vestida! Seus trajes de banho, que descem até os joelhos, parecem ser claramente ousados para a época,mas elas também apresentam um ar romântico.

A idade de ouro da pin-up tem início durante os anos 30, com doisdesenhistas que se tornaram clássicos do “cheesecake”: George Petty eAlberto Vargas, fazendo o sucesso da revista americana “Esquire”. Logo no seu primeiro número, em 1930, esta publicação masculina de alto padrão enfia nos intervalos das suas páginas de política e literatura uma “Petty Girl”: no começo, inteiramente vestida, ela irá se desfazer das suas pétalas no decorrer dos anos, antes de inaugurar, em 1939, o primeiro “caderno central de três páginas”, que deve ser desdobrado e destacado.

Enquanto a “Petty Girl” é uma ingênua charmosa, a “Varga Girl”, que lhesucede, banca a mulher fatal. As duas têm em comum uma plásticatotalmente irrealista (pernas desmedidas e cintura de abelha), e um sucesso avassalador. Revistas como Time,criam pin-ups inspiradas nas atrizes de cinema.E dezenas de desenhistas de pin-ups surgem no período entre as duas guerras mundiais:até propagandas da Coca-Cola utilizam-se delas.E durante a Segunda Guerra,as pin-ups são utilizadas para entreter o Exército.Elas passam a personificar a mulher americana,segura,patriota e ousada.

Anônimas e atrizes de cinema espalham-se pelas paredes dos dormitórios e as portas dos armários dos soldados, dentro dos seus abrigos e até mesmo sobre a fuselagem dos aviões: é a “nose art”, discretamente incentivada pelas autoridades militaresAs pin-ups mais célebres naqueles anos são a loira Betty Grable e a ruiva Rita Hayworth. A primeira causa sérios estragos nos corações dos soldados com uma foto na qual ela nem sequer mostra seus seios: de costas, trajando um maiô de uma só peça, ela desafia com insolência a objetiva, com um sorriso travesso. Diz a lenda que ela acabou posando desse jeito para disfarçar uma gravidez .

Os britânicos também têm a sua pin-up: Jane, uma espiã de pouca roupa a serviço da Sua Majestade, é publicada em histórias em quadrinhos no “Daily Mirror”.

Após a Segunda Guerra,nos anos 50,as pin-ups passam a exibir estilo mais “comportado”,loiras fatais,de ar ingênuo.Marilyn Monroe encarna este clichê com perfeição: em 1949, Norma Jean posa nua para o fotógrafo Tom Kelley. Quando é publicado o calendário “Golden Dreams”, a jovem mulher acaba sendo transformada em pouco tempo num símbolo sexual dos Estados Unidos. O ícone mítico e sorridente fará a sua glória, mas também causará a sua desgraça: é difícil impor-se como uma atriz séria quando você encarnou a loira descerebrada .

No decorrer dos anos, o mercado da pin-up se vê limitado às revistas para homens. Em 1953, uma nova revista, a “Playboy”, toma o lugar da “Esquire” e se especializa no “cheesecake”. A primeira “playmate” das páginas centrais é uma certa Marilyn Monroe. Por trás das suas reivindicações de liberação sexual, a revista faz da pin-up uma boneca sem personalidade.A pin-up da geração Playboy ou Pirelli - o calendário damarca de pneus nasce em 1964 - afastou-se do grande público.Atualmente,alguns desenhistas ainda resistem, tentando reinventar as pin-ups históricas,como Betty Page.

Um comentário:

  1. é, a matéria até esta boa, mas vc esqueceu de falar da verdadeira pin up: Betty Page!
    A Marylin não foi um ícone Pin up como o foi é e será Betty Page!!!!

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